sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ah! O mar!

Neste momento da minha viagem a estranheza ainda era grande, mas eu já estava mais à vontade. Descobri que o inglês não era impecilho e que para minha surpresa eu sustentava conversas longas e complexas. Complexas porque o inglês dos indianos tem um sotaque bem carregado e difícil de entender. Para a minha decepção, a diferença de fuso horário ainda estava influenciando o meu corpo e a minha mente. Afinal, 7 horas de diferença não é pouca b..., é muita b... A melhor coisa que podíamos ter feito foi ir à praia. Fomos de taxi, e o taxi lá te leva e te busca por um preço baratinho e pré combinado. O contrário do que eu imaginava, ir à praia foi muito tranquilo. O biquini é permitido para as estrangeiras. Vi muitos indianos se banhando de cueca e não vi indianas, nem de roupa, no mar, somente na areia ou no máximo com os pés na água. O mar, ah! o mar! Nem acreditei quando entrei e a água era morna. A praia, como vocês podem suspeitar, não tinha muita gente. Alguns estrangeiros tomando sol e alguns indianos caminhando. Também tinha uma presença ilustre que passou por lá rapidinho e foi embora: um golfinho! Tão lindinho mostrando só a sua cabecinha no mar e observando de longe o que acontecia na praia. Parecia que não queria ser percebido. Foi muito gostoso e revigorante ficar no mar um tempão, observar a paisagem, dormir ao sol, que não é tão quente quanto o do Brasil, mas bem aconchegante!
Eu toda feliz depois de um banho de mar!!